Quantas aspirações tenho de trazer meus sonhos aos olhos de todos. Tanto em mundos de algodão doce e faíscas de emoção. Quanto ver uma pequena menina surgir do amor e crescer com as mãos dadas a ele. Porém, tais sonhos não cabem a tal realidade de mortes sem contexto. Do contexto que justifica a morte eu tenho certa duvida, mas tenho certeza que o podre João de tal não concordou com tal contexto. Nem os pobres homens caídos nos morros. Nem a moça filha de pais “direitos”. Tenho medo das pessoas e suas palavras repetidas no vácuo mental de seus professores. Tenho medo da forma conformista que aprendemos os fatos. Tenho medo de matar quando digito a senha do cartão. Tenho medo dos filhos de coronéis que dominam lares com chicotes de palha e livros vermelhos nem lidos ou mau interpretados.
Dos poucos que conheço muito pode existir. Porém esse muito também pode se inibir. E o mundo novamente vai ter uma geração de conservadores em ambos os lados. Das noites de álcool e blues surgem novos anjos, mas a infinda maioria só quer esperar a próxima sexta-feira de olhos esfumaçados e luzes atraentes.
Acredito que nos já usamos óculos, nos falta o que então, senhora Benário?
*pretendo mudar algumas coisas por aqui, talvez fechar alguns lugares e abrir outros. As coisas estão um pouco divididas de mais por aqui. Eu imaginava que isso iria acontecer. Bom, nada muito drástico.*
Um comentário:
Flá, é você o autor desse 1/3 mítico que é sem dúvida, uns dos pensamentos mais evasivos que rotundam pela cabeça de qualquer ser humano que, como eu, permanece transigente na internet até o momento certo de encontrar, só pra poder pensar "-eu não sou o único a me sentir assim hoje"... e poder se conformar com a boa noite de sono que virá, pois esse texto seu, fez valer a pena?!
:)
ai, como eu gosto das suas coisinhas!
ai, como eu gosto de você!
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