Confesso que as vezes roubo as coisas da Realidade. Ora faço dos cacos de memória vidro verde, apedrejo com agudas grafitadas os vidros das janelas de tornos, ou simplesmente assalto seus cenários e personagens com retinas nervos e nanquim. Corto do Real um trecho e o transmuto em palavras faltadas em outros Reais.
Meu pecado é o corte, a cópia. Mas se copio, faço em função de todos aqueles que não puderam estar por traz de meus olhos naquele momento. Copio para dizer como lindo pode ser um retrato teu, homem. Copio teu ego, teu ódio, teu pesar. Tua vinda, teu sorriso, tua lagrima mal caída. Teu sopro de loucura solitária, tua musica cantada no limbo do ser. Tua morte, renascer. Canto a copia do teu amor. Porém, nunca cantarei com uma voz tão bela quanto a tua!
**Tem mais um pouco disso na Janela.**
Um comentário:
é, eu realmente gosto de pequeno principe, sabe?eu realmente leio sempre, e cada vez entendo de uma forma, uma lição diferente, é um puta livro foda, pra toda vida sabe!
Estou com saudades de você, você some!=/
Sabe, nem sinto tanta falta das minhas sextas feiras ou coisas do tipo saca?Da pra se divertir e tál tranquilamente sem ficar jogando grana fora com showzinhos de woodstock, na real eu tenho é saudade do incerto.
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