"Não basta ter belos sonhos para realizá-los. Para realizar grandes obras, é preciso, antes, ser capaz de sonhar grande. Podemos mudar o nosso destino, se nos dedicarmos à luta pela realização de nossos ideais. É preciso sonhar, porém com a condição de crer em nossos sonhos, de examinar com atenção a vida real,

de confrontar nossa observação com nosso sonho, de realizar escrupulosamente nossa fantasia."

quarta-feira, 14 de maio de 2008

De quantas borboletas somos feitos?

As vezes me vejo por olhos jovens de motivos, momentos e saberes de forma que o simples som do cortar papel vale um sorriso.

Outras, por olhos castelhanos mergulhados em amores tão intensos que a inevitável e eterna dor vivente cessa. Olhos buscantes de outros olhos ondulosamente perdidos nas vidas acinzentadas. Olhos que buscam pelo amor a fusão corpos, de mentes, fusão de almas. A porta para os céus.

Também sou visto de olhos tortos e sem rumo. Olhos de confusos e inseguros focos, quase rejeitados, quase envergonhados, quase de perdão.

Olhos de sangue que escorre da indignação. Olhos criticantes de punhos mil paralisados diante de seus dominantes singulares. Mostram fomes, dores e abusos. Olhos que inutilmente tentam colher veredas de solução. Mas não desistem de mostrar, para que não se desista o gritar nem o agir.

Os olhos de gula Platônica. De rumos fortes e convictos, agulhas fitantes de verdades saborosamente inalcançáveis. Olhos nostalgiantes de ideais improváveis e impossíveis, mas com certeza, já vividas.

Além destes, e muito outros, existem olhos juízes. Olhos dentro de olhos, olhando e julgando. Impedindo ângulos e imagens ou formando destes tantos olhos perdidos olhares encontrados.

Olhares também são obras de arte, meu amigo!



Um comentário:

Anônimo disse...

Olhos...
Isso me traz lembranças....
"Olhos grandes" me fazem pensar coisas....

^^

;***