Quem viu julgou
Chama, paixão.
Erga os olhos, saia do chão.
Aventura escassa, fuga do amor mal-amado de antes.
Saíste de casa preparada, não olhaste o que bebeu
Nem tão pouco o quanto.
Veja as costas de sua paixão se distanciando
Voltes para a vida, ele a dele, você a sua.
Se há poesia, duvido.
Se a julgamento discordo.
Amizade distante, tão pouco olhos nos olhos
De repente vira chama. Chama cruel, lábios e corpo.
O inocente vira perverso, a chama, fogo, e escândalo.
Em mentes mordazes, uma prostituta, um vândalo.
Se há poesia que explique o desejo não sou eu quem á escreveu
Se há poesia que explique o prazer, não sou eu quem vai ler.”
(Palavras de uma Noiva e seus fios rubros)
Quando será o dia em que nossos olhares se cruzarão sem que nossa razão nos desvie de um café de tarde e de uma faísca de sorte?
Sorte esta, verde!
Boa noite, Noiva.
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