Como farpas de traição
O gélido olhar chegou
Do alto do corredor ela aguarda
O fim que a muito era desejado
Lembro-me que tal olhar
A mim, nunca tinha sido laçado.
Mas a vida da tantas voltas como a tua cabeça
Que agora gira e tenta lembrar os caminhos
Você não sabe, não é?
De inocência barata é feito teu conhaque
Amarga o passado e rasga a memória
E as frases que dissera?
E os bilhetes que entregara?
Gelo? De gelo és tu!
Que causara dor e culpa à bela flor de papel
Bem que tu ouviras
Criança, não deves mexer com fogo.
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